36º Encontro (15/03/2014)

  • O coelho e a raposa – um conto do povo Kiliwa, Adaptação Judy Goldman, com Ilustrações de Ricardo Peláez e tradução em português por Graça Graúna, ed. FTD.  Uma história muitas vezes pode revelar contradições morais como a de um encontro entre uma raposa faminta e um coelho muito esperto. O predador e a vítima cara a cara nos mostra que muitas vezes uma postura estratégica e inteligente diante de uma situação ameaçadora e inevitável pode ser mais eficaz do que o emprego da força e da arrogância. Essa história foi trazida pelo autor ao pesquisar a tradição oral do povo Kiliwa, um grupo indígena do México. Ao longo dos anos, os remanescentes dessa etnia buscam através de sua cultura melhorar as condições de sua comunidade, motivando e ensinando os conhecimentos de sua tribo a seus descendentes.(Mercedes Fernandes)
  • Dona Dolores. Texto  Heinz Janisch, ilustrações Helga Bansch, Brinque-Books. Um menino convive e se alimenta das histórias e aventuras de Dona Dolores. Sem escolher, ela entra numa fase da vida em que é preciso ficar mais quieta, calada, assistindo o infinito se estreitar. É neste momento que  o menino começa a contar as histórias de Dona Dolores para ela mesma, para que não se esqueça de quem ela é, apesar de qualquer coisa. (Cristiana Seixas)
  • Patrícia. Texto e ilustração Stephen Michael King. Ed. Brinque-Brooks. Patrícia pode ser qualquer um de nós, criança ou adulto. Ela queria apenas alguém para dividir seus pensamentos. Muitos de nós, para ser ouvido, precisa apelar e "gritar" para que isso aconteça. As pessoas, em geral, estão sempre cheias de compromissos. Nossos pensamentos desejam apenas alguém para compartilhar. Sorte de Patrícia que pode contar com seu avô... (Neide Graça)
  • A árvore vermelha, de Shaun Tan, Edições SM. Livro-arte que descortina, em poucas palavras e  imagens de tirar o fôlego, o retrato da solidão  e desamparo tão inerentes à condição humana.  Páginas como espelho do visível e oculto presentes em cada um. Ao final, um calor de aconchego pela imaginação da esperança. (Cristiana Seixas)